Administração Financeira
terça-feira, 1 de outubro de 2013
Os 10 Segredos da Administração Financeira
Veja Nesse Vídeo os 10 Segredos da Administração Financeira
Objetivos da Administração Financeira
A Administração e, por conseguinte, a Administração Financeira, é uma ciência voltada para objetivos. Não se trata de administrar por administrar, mas sim administrar por uma meta, por um objetivo.
“Gerenciamento é substituir músculos por pensamentos, folclore e superstição por conhecimento, e força por cooperação.”
Peter Drucker
A Administração Financeira ou Finanças, como quase toda
ciência, traz em seu escopo as mudanças do mundo contemporâneo. Suas
técnicas, métodos quantitativos e estrutura conceitual vêm sendo
ampliada, o que aumenta sua relevância para as organizações. Por outro
lado, o administrador financeiro passou a ser mais exigido, o que
ocasionou a necessidade de especialização e atualização perene.
A
Administração Financeira enquanto ciência pode ser subdividida em três
grandes segmentos: Finanças Corporativas, Mercado Financeiro e Finanças
Pessoais, conforme visualização abaixo:Finanças Corporativas, objeto desse artigo, estuda os processos e tomadas de decisão nas empresas. O segmento de Mercado Financeiro debruça-se sobre os comportamentos dos mercados, seus diferentes títulos e valores mobiliários negociados, bem como as instituições que atuam nesse segmento. Finanças Pessoais, por sua vez, estuda os financiamentos e investimentos da pessoa física e suas relações com o Mercado Financeiro.
O administrador financeiro, diante da complexidade do mundo empresarial, precisa de uma visão holística da empresa e de seu relacionamento com o ambiente externo. Pois, o conhecimento de técnicas e métricas financeiras isoladas se mostra insuficiente, sendo necessária uma abertura para valores e informações estratégicas.
O administrador financeiro moderno precisa de uma visão integral da organização para detectar oportunidades e ameaças, tanto internas, quanto externamente. Também é imprescindível a capacidade de analisar dados e informações e fazer inferências acerca dos comportamentos e ações futuros.
Administrar é, em última análise, decidir. Todo administrador financeiro deve ser um especialista em tomar decisões acertadas. A continuidade (sobrevivência) de uma empresa é diretamente dependente da qualidade das decisões tomadas por seus administradores. Daí a importância de se combater o amadorismo na gestão financeira, contratando administradores financeiros profissionais, atualizados e especializados para melhorar a qualidade das decisões financeiras e garantir a continuidade da organização e geração de riqueza aos acionistas.
O processo de tomada de decisão vem assumindo complexidade e risco cada vez maior no ambiente empresarial brasileiro. As elevadas taxas de juros, carga tributária, o reduzido volume de crédito de longo prazo, as variações inflacionárias, bem como intervenções estatais na economia, alterando as regras de mercado, exigem capacidade analítica e crítica dos administradores financeiros.
Área de atuação das Finanças
Área de atuação das finanças: A administração financeira pode
ser dividida em áreas de atuação, que podem ser entendidas como tipos de
meios de transações ou negócios financeiros. São estas:
Como critérios de decisão de investimentos entre projetos mutuamente exclusivos, pode haver conflito entre o VAL (Valor Atual Líquido) e a TIR (Taxa Interna de Rendibilidade). Estes conflitos devem ser resolvidos usando o critério do VAL.
- Finanças Corporativas
- Investimentos
- Instituições financeiras
- Finanças Internacionais
Funções Básicas
Todas as atividades empresariais envolvem recursos e, portanto, devem ser conduzidas para a obtenção de lucro. As atividades do porte financeiro têm como base de estudo e análise dados retirados do Balanço Patrimonial, mas principalmente do fluxo de caixa da empresa já que daí, é que se percebe a quantia real de seu disponível circulante para financiamentos e novas atividades. As funções típicas do administrador financeiro são:- Análise, planejamento e controle financeiro
- Tomada de decisões de investimento
Como critérios de decisão de investimentos entre projetos mutuamente exclusivos, pode haver conflito entre o VAL (Valor Atual Líquido) e a TIR (Taxa Interna de Rendibilidade). Estes conflitos devem ser resolvidos usando o critério do VAL.
- Tomada de decisões de financiamentos
Administração Finaneceira - O Que é?
A administração financeira é a disciplina que trata dos assuntos relacionados à administração das finanças de empresas e organizações. Ela está diretamente ligada à Administração, Economia e a Contabilidade.
Primeiramente, deve-se compreender e entender o sentido e o significado de finanças, que corresponde ao conjunto de recursos
disponíveis circulantes em espécie que serão usados em transações e
negócios com transferência e circulação de dinheiro. Sendo que há
necessidade de se analisar a fim de se ter exposto a real situação
econômica dos fundos da empresa,
com relação aos seus bens e direitos garantidos. Analisando-se apurada mente verifica-se que as finanças fazem parte do cotidiano, no
controle dos recursos para compras e aquisições, tal como no
gerenciamento e própria existência da empresa, nas suas respectivas
áreas, seja no marketing, produção, contabilidade e, principalmente no planejamento
de nível estratégico, gerencial e operacional em que se toma dados e
informações financeiras para a tomada de decisão na condução da empresa.
A administração financeira é uma ferramenta ou técnica utilizada para
controlar da forma mais eficaz possível, no que diz respeito à
concessão de credito para clientes, planejamento, analise de
investimentos e, de meios viáveis para a obtenção de recursos para
financiar operações e atividades da empresa, visando sempre o
desenvolvimento, evitando gastos desnecessários, desperdícios,
observando os melhores “caminhos” para a condução financeira da empresa.
Tal área administrativa pode ser considerada como o “sangue” ou a
gasolina da empresa que possibilita o funcionamento de forma correta,
sistêmica e sinérgica, passando o “oxigênio” ou vida para os outros
setores, sendo preciso circular constantemente, possibilitando a
realização das atividades necessárias, objetivando o lucro, maximização
dos investimentos, mas acima de tudo, o controle eficaz da entrada e
saída de recursos financeiros,
podendo ser em forma de investimentos, empréstimos entre outros, mas
sempre visionando a viabilidade dos negócios, que proporcionem não
somente o crescimento, mas o desenvolvimento e estabilização.
É por falta de informações financeiras precisas para o controle e
planejamento financeiro que a maioria das empresas pequenas brasileiras
entra em falência até o quinto ano de existência. São indiscutivelmente
necessárias as informações do balanço patrimonial, no qual se contabilizam os dados da gestão financeira, que devem ser analisados detalhadamente para a tomada de decisão.
Pelo benefício que a contabilidade proporciona à gestão financeira e
pelo íntimo relacionamento de interdependência que ambas têm é que se
confundem, muitas vezes, estas duas áreas, já que as mesmas se
relacionam proximamente e geralmente se sobrepõem.
É preciso esclarecer que a principal função do contador é desenvolver e prover dados para mensurar o desempenho da empresa, avaliando sua situação financeira perante os impostos, contabilizando todo seu patrimônio, elaborando suas demonstrações, reconhecendo as receitas no momento em que são incorridos os gastos (este é o chamado regime de competência), mas o que diferencia as atividades financeiras das contábeis é que a administração financeira enfatiza o fluxo de caixa,
que nada mais é do que a entrada e saída de dinheiro, que demonstrará
realmente a situação e capacidade financeira para satisfazer suas
obrigações e adquirir novos ativos (bens ou direitos de curto ou longo
prazo) a fim de atingir as metas da empresa.
Os contadores admitem a extrema importância do fluxo de caixa, assim como o administrador financeiro utiliza o regime de caixa,
mas cada um tem suas especificidades e maneira de descrever a situação
da empresa, sem menosprezar a importância de cada atividade já que uma
depende da outra no que diz respeito à circulação de dados e informações
necessárias para o exercício de cada uma delas.
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